luta socialista

Marcos do Val terá tornozeleira e restrições após desobedecer ordem do STF e viajar aos EUA

O Senado, esse palco de vaidades conservadoras, ganhou um episódio curioso nesta segunda-feira (4): o senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai, enfim, ser monitorado por tornozeleira eletrônica, graças à determinação firme do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Depois de desobedecer a uma ordem expressa do STF e fugir para os EUA sem autorização, o parlamentar volta ao Brasil sob vigilância. Esse desenrolar não é apenas uma vitória jurídica: é, também, um sinal de que a tela de impunidade da direita oligárquica começa a se romper.

Do passeio em Orlando ao relógio eletrônico

Após passar cerca de dez dias em território norte-americano, o senador foi barrado pela Polícia Federal assim que desembarcou em Brasília. A nova medida restritiva não veio do nada. Marcos do Val já vinha colecionando desaforos ao STF: tentou arquitetar um plano para anular a eleição presidencial de 2022 e ainda participa de inquéritos que investigam ofensas e ataques a investigadores da PF. **O que essa turma acha que é, acima da Lei Maior?**

“As medidas se justificam porque as investigações largamente demonstram completo desprezo pelas decisões da Corte.” declarou Alexandre de Moraes ao justificar a tornozeleira. E como disse um especialista em direitos constitucionais, “é fundamental que o Judiciário mostre sua independência frente a tentativas de golpe institucional”.

As regras do “passe-livre” que virou algema

A partir de agora, Do Val terá de obedecer a um cronograma rígido, que inclui:
• Tornozeleira eletrônica, mesmo após resistência – e quem não resiste a uma medida judicial?
• Recolhimento domiciliar das 19h às 6h, durante a semana, com permissão apenas para sessões e votações no Senado, desde que justifique em até 24 horas ao STF.
• Férias? No fim de semana e feriados, recolhimento integral.

**Essa gente vive dizendo que defende a liberdade, mas na hora de cumprir o mínimo de responsabilidade… clamam vitimismo!**

Também não escapam as finanças

O cerco se estende ao bolso. Estão bloqueados:
– Todas as contas bancárias, investimentos em ações, títulos, criptomoedas e consórcios.
– Chaves e operações via PIX.
– Cartões de crédito e débito.
– Veículos, imóveis, embarcações e aeronaves.
– Passaporte diplomático: cancelado e para ser devolvido imediatamente.
– Até o salário e as verbas de gabinete foram congelados.

Com isso, o que era um “esquema de poder” apoiado em dúplices discursos de moralismo e impunidade se revela um amontoado rasteiro de privilégios.

“Nunca vi um cidadão comum sofrer esse tipo de sanção tão rapidamente”, observou um advogado criminalista que requisitou anonimato. A mensagem é clara: quando a direita radical tenta rasgar a Constituição, o Estado de Direito responde com rigor.

Esse episódio de Marcos do Val é mais que a história de um senador indisciplinado; é o sintoma de um sistema à beira do colapso, escorado em figuras que acham que podem subverter a vontade popular e violar as regras do jogo democrático. Felizmente, o Brasil conta com instituições que, apesar das pressões, não abandonam a missão de proteger a cidadania.

Por outro lado, é preciso lembrar que a luta não se encerra nas cadeias eletrônicas ou nos bloqueios de passaporte. A verdadeira transformação vem com um projeto popular, anticapitalista e soberano, capaz de derrotar de vez essa horda conservadora e seus interesses entreguistas. Daqui para frente, cada passo de Marcos do Val vai depender de autorização judicial, mas nossa esperança é que também sirva de alerta: só há liberdade real quando o povo tem vez e voz.

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