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Bolsonaro é obrigado a usar tornozeleira após filho tentar apoio dos EUA para atacar o STF; entenda

O ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou uma pulseira eletrônica e vive sob prisão domiciliar, mas isso não tirou do seu núcleo familiar o ímpeto de continuar a atacar as instituições democráticas. Enquanto a direita patética sonha em ver o STF enfraquecido, a Justiça avança e mostra que ninguém está acima da lei – nem mesmo aqueles que flertam com golpes e buscam patrocínio imperial para deslegitimar o Judiciário brasileiro.

Interferência estrangeira na mira do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu endurecer as medidas cautelares contra Bolsonaro depois que a Polícia Federal revelou articulações escandalosas. Segundo o inquérito, Eduardo Bolsonaro buscava apoio junto ao governo dos Estados Unidos para pressionar o Supremo, a PGR e a própria PF. Em outras palavras, tentaram transformar o Brasil em mais um quintal onde as embaixadas definem as regras do jogo nacional. É inadmissível ver políticos atirando na soberania do país para salvar o próprio pescoço!

Não se trata de teoria da conspiração: documentos da PF apontam que, em depoimento no dia 13 de maio, o ex-presidente admitiu ter enviado US$ 2 milhões para manter o filho nos EUA. Para Moraes, “essa ajuda financeira revela participação ativa nas articulações do filho”. Diante disso, a Justiça concluiu que é preciso impedir qualquer nova tentativa de coação ou obstrução de Justiça, sobretudo quando envolvem potências estrangeiras.

Redes sociais e o jogo sujo dos bolsonaristas

Desde o dia 18 de julho, Bolsonaro está proibido de usar suas contas ou recorrer a perfis de terceiros para atacar o STF. Ainda assim, ele manipulou aliados para driblar a medida! Posts no perfil de Flávio Bolsonaro reproduziram falas de Jair em tom de afronta, convocando sua militância a pressionar a Corte. Insistir nessa cantilena golpista depois de tantas provas? É piada pronta!

A decisão de Moraes destaca que houve “reiteração delitiva” no comportamento do ex-presidente. Ou seja, mesmo com tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar, a sanha pelo confronto com a democracia continuou firme. Ainda bem que a legislação brasileira não permite exceções para quem age em conluio com forças externas para desestabilizar o país.

As consequências reais da barganha com o imperialismo

Na contramão dos discursos nacionalistas de araque, o episódio do “tarifaço” anunciado por Donald Trump – aumento de 50% sobre produtos brasileiros – escancarou o quanto a direita bolsonarista está disposta a sacrificar a economia do povo para manter privilégios. Trump chegou a justificar a medida citando a ação penal contra Bolsonaro, deixando claro o elo podre entre o clã e o capital estrangeiro.

“Trata-se de claro atentado à soberania nacional, refletindo uma obstrução de Justiça que não podemos tolerar”, resumiu o ministro Alexandre de Moraes ao agravar as restrições. Essa avaliação deixa evidente que a luta contra o bolsonarismo é também uma batalha pela independência do Brasil e pela garantia de que as instituições cumpram seu papel de freio aos abusos de poder.

O cenário não é apenas judicial: é político e social. Cada ameaça golpista respinga na vida de quem depende do SUS, da educação pública e das estatais para sobreviver. A direita entreguista e privatista quer ver tudo desmoronar para depois vender os escombros a preço de banana!

Ao reforçar a prisão domiciliar e impedir qualquer contato fora do círculo mínimo de familiares e advogados, o STF dá um recado claro: quem conspirar contra a República responderá pelos seus atos. A medida não é só uma vitória jurídica, mas uma demonstração de força da democracia brasileira diante de quem a subestima.

Num momento em que as forças progressistas se reorganizam, a resposta popular a esses ataques será decisiva. Basta de concessões ao bolsonarismo e sua extrema-direita rastejante! É hora de empunhar as bandeiras de um projeto popular autêntico, fortalecer as instituições e garantir que o Brasil não seja refém de interesses externos nem de oligarquias antipopulares.

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