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Bolsonaro preso em casa: investigação contra ele e Eduardo Bolsonaro aumenta tensão no STF; entenda

A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (4) escancara, mais uma vez, a promiscuidade entre um clã bolsonarista que insiste em tratar o Brasil como quintal particular e um Judiciário que não pode mais tolerar essa palhaçada. Quem diria que uma família que se arvora defensora da “ordem e progresso” fosse acabar apelando para o governo Trump para tentar intimidar o Supremo? É hora de botar fogo nessa farsa e mostrar que nenhum “faz-tudo” da extrema-direita está acima da lei!

A interferência nos Estados Unidos

O deputado Eduardo Bolsonaro, o “filho 03” do bolsonarismo, se pôs a articular junto ao governo americano a imposição de sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal e Procuradores-Gerais. A PGR abriu inquérito no STF no fim de maio, denunciando a tentativa de coação ao poder Judiciário: é a prova viva de que o bolsonarismo sempre desprezou a lei! Nas redes sociais e entrevistas, o parlamentar afirmou repetidamente buscar pressão externa para atrapalhar a ação penal contra o próprio pai.

“A ação de Eduardo Bolsonaro é um ato de lesa-pátria”, afirmou o ministro Gilmar Mendes.

Esse teatro de pitacos estrangeiros ganhou força quando Eduardo, licenciado da Câmara, se mudou temporariamente para Washington. De lá, comemorou publicamente o slogan “Faça o Brasil grande novamente”, inspirado no famoso “Make America great again” de Donald Trump. Até onde vai o atrevimento desses linchadores de toga?

Descumprimento das medidas cautelares

Com base na investigação, Bolsonaro pai passou a usar tornozeleira eletrônica, cumprir recolhimento noturno e fins de semana em casa, manter distância de embaixadas e ficar proibido de se comunicar com outros investigados. Teoricamente, nada de redes sociais, nem telefonema para “parças” lá fora. Mas quem disse que ele acatou?

O ministro Alexandre de Moraes registrou que Jair Messias “preparou material pré-fabricado para divulgação em manifestações e nas redes sociais”, burlando as regras. “A participação dissimulada de Jair Messias Bolsonaro demonstrou claramente que manteve a conduta ilícita de tentar coagir o Supremo Tribunal Federal”, disse Moraes. E não é que ele insistiu em usar marionetes para driblar a tornozeleira? Não adianta tentar dar jeitinho na tornozeleira, quem insiste em burlar as regras vai parar atrás de grades!

Ao descumprir essas obrigações, o ex-presidente foi definitivamente enquadrado: prisão domiciliar imediata. É o recado claro de que o bolsonarismo não pode se sobrepor às instituições democráticas.

Quem ainda acredita nessa retórica de “caça às liberdades” precisa abrir os olhos: a verdadeira afronta aos direitos do povo vem de quem incentiva milicianos a bater panelas contra o Supremo. Será que vamos continuar assistindo ao show de horrores dos filhos de Bolsonaro pedindo sanções e ameaçando juízes?

E a turma de deputados alinhados ao governo não ficou só na torcida: pediram mais investigações e medidas cautelares depois do “tarifaço” de Trump contra o Brasil. Afinal, nada como uma crise econômica para turbinar a radicalização de quem acha normal entregar estatais e privatizar tudo!

Se é para desmontar essa escória política, que seja agora. Lula e o PT surgem como alavancas fundamentais nessa batalha: não apenas como alternativa eleitoral, mas como ponta de lança de um movimento anticapitalista que recuse a chantagem de bilionários e banqueiros nacionais e internacionais.

Chega de conciliação com quem insiste na chantagem jurídica e internacional para salvar um clã que só semeia ódio e retrocesso. Vamos fortalecer a mobilização popular, erguer a bandeira das estatais e consolidar um projeto autêntico de soberania nacional. Afinal, a história se faz com luta — e ninguém vai nos calar!

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