A determinação de prisão domiciliar para Jair Bolsonaro desencadeou um terremoto de protestos e manobras políticas que promete estremecer as estruturas do país até 2026. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, incomodado pelas constantes violações das medidas cautelares que impediam o ex-presidente de instigar manifestações de rua e disparar mensagens de ódio através de interlocutores. Agora, o bolsonarismo rasga o manual da Constituição e se prepara para uma guerra de narrativas e pressões internacionais!
O passo de Alexandre de Moraes
No STF, não houve unanimidade na hora de reagir à provocação bolsonarista. Alguns ministros acreditavam que uma resposta dura podia agravar ainda mais o clima de tensão, enquanto a maioria concordou que Bolsonaro passou dos limites. “Eles querem amassar o STF e jogá-lo no canto do ringue”, afirmou um integrante da corte. (Ministro do STF, em declaração a colegas) Para Moraes, ficar de braços cruzados seria dar sinal verde à escalada autoritária.
O bolsonarismo, esse vírus autoritário, não vai se curvar à Constituição só porque ela existe! A decisão de colocar Bolsonaro em prisão domiciliar não foi apenas um recado: foi um soco no estômago do discurso conservador que insiste em desrespeitar as leis e ameaçar a democracia. Se alguém ainda tinha dúvidas de que, sem freios, o ex-capitão transformaria o país num Estado de exceção, agora está claro como água.
Nos corredores do Supremo, os aliados de Moraes celebraram a medida como um ato indispensável para preservação da institucionalidade. Porém, não faltaram vozes preocupadas com a reação em cadeia: protestos nas ruas, discurso golpista inflando seguidores e tentativas de tirar partido na mídia. Os ministros sabem que Bolsonaro e seus asseclas não se conformam com uma derrota política; eles querem revanche e acreditam que a escalada de tensão servirá de combustível para seus soldados de internet e de bar.
A pressão externa e a articulação bolsonarista
Enquanto isso, de Washington, o Departamento de Estado dos EUA entrou em cena. O chamado “hemispheric affairs office” divulgou uma nota criticando a prisão domiciliar e até lançou ameaças veladas a ministros que confirmem a medida. (Departamento de Estado dos EUA, comunicado oficial) Vale lembrar que esses mesmos diplomatas fecharam os olhos para impeachments de direita pelo mundo e agora fingem defender a “stability” quando o alvo é um ex-presidente que ameaçou fechar o Congresso!
Não satisfeito, o bolsonarismo encontrou no deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, um porta-voz para recorrer da decisão ao plenário da Primeira Turma do STF. A estratégia é clara: colocar ministros sob pressão de figuras como Donald Trump e criar narrativas de “interferência estrangeira” e “perseguição política”. Pregam que Moraes virou um juiz de exceção e que a democracia está “sitiada” pelo ativismo judicial.
Mas todos sabem: quando a direita grita “liberdade!”, é apenas para poder atacar serviços públicos, entregar estatais ao capital privado e fazer banqueiros e bilionários dançarem em cima dos direitos do povo. Essa ladainha de “excesso de poder” não passa de cortina de fumaça para encobrir interesses econômicos e projetos antipopulares.
Diante desse cenário, cabe à esquerda responder com firmeza: não basta comemorar a prisão domiciliar de um golpista; é preciso fortalecer as bases, mobilizar as ruas e articular um projeto político alternativo que dê voz aos trabalhadores, às mulheres, aos indígenas e à juventude. Vamos dar a volta por cima e usar esse golpe arquitetado pela extrema-direita como combustível para nossa luta! A reta final até 2026 será uma verdadeira arena — e a única certeza é que a resistência democrática não vai recuar.