luta socialista

Alcolumbre avisa: não aceitará chantagens e rejeita clima para impeachment de Moraes

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deixou claro: não vai fugir das suas responsabilidades nem se submeter a pressões rasteiras! No meio de um impasse montado por bolsonaristas acampados na Mesa do plenário, Alcolumbre reafirmou seu direito de conduzir os trabalhos da Casa e revelou que não vai aceitar chantagens ou transferir a conta para o plenário. O que está em jogo não é apenas uma disputa política, mas a própria dignidade das instituições num momento em que a extrema-direita tenta enterrar a democracia em protestos de circo.

O acampamento bolsonarista

A ocupação foi orquestrada por senadores alinhados a Jair Bolsonaro, que passaram a última terça-feira (5) e quarta-feira (6) sentados – e, em alguns casos, acorrentados – às cadeiras da Mesa Diretora. Magno Malta, sempre pronto ao espetáculo, tomou a coragem de literalmente grudar sua corrente metálica ao tampo, posando para fotos como se fosse um super-herói do atraso. Enquanto isso, o plenário virou um palco de maluquices, barrando projetos essenciais, como a revisão da faixa de isenção do Imposto de Renda. Senado é Casa do Povo, não ringue de bolsonaristas!

“Não vou aceitar ser ameaçado e o Senado voltará a funcionar,” garantiu Alcolumbre aos líderes – e não foi por falta de aviso! Ele repetiu várias vezes:
“Não vou aceitar chantagem. Não abrirei mão de minhas prerrogativas.” Ao se referir ao pedido de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, Alcolumbre deixou claro que não faria o jogo de transferir o ônus para o plenário. Afinal, prerrogativa não é brinde.

A resposta de Alcolumbre e a costela de quem protesta

Enquanto a direita improvisava seu barracão de protestos, senadores da oposição preferiram ficar de fora da reunião convocada por Alcolumbre na Residência Oficial do Senado. Exigiram um encontro separado, para não misturar diplomacia com palanque governista. Resultado? Mais atrasos! A solenidade de abertura da cúpula sobre mudanças climáticas teve de ser remanejada para um auditório remoto do edifício – uma façanha digna de um roteirista de comédia pastelão.

Os bolsonaristas até dizem que estão lutando pela “liberdade de expressão” e pela “justiça” – mas a verdade é que direita desesperada usa a gramática da chantagem para tentar calar o poder popular. Prova disso é o discurso de Flávio Bolsonaro, que reclamou que Alcolumbre “não atende ao telefone”. Será que o príncipe do zero de boas políticas realmente acreditou que o Senado é um escritório de gabinete particular?

O cerco ao STF, a gritaria por impeachment de ministros e o escracho midiático só marcam a fase de desespero de um projeto que está na defensiva. Na hora da vaia, a base de Bolsonaro recua e chama atenção para o perigo de atrasar pautas como a MP do Imposto de Renda, que beneficia quem ganha até dois salários mínimos. Tudo para justificar a própria desordem que promove.

No fim das contas, o desgoverno bolsonarista improvisa resistência onde não há causa nobre. Querem tumultuar, mas acabam expondo o vazio de suas propostas. A política de verdade está no diálogo, no respeito às regras regimentais e, sobretudo, nas lutas populares que apostam em avanços sociais. Nesse cenário, Lula e o PT não são apenas jogadores de tabuleiro eleitoral, mas protagonistas de um projeto que procura resgatar o Brasil do abismo do autoritarismo.

O campo progressista deve vigiar cada movimento desse circo institucional. Não é hora de recuar! É hora de reforçar a mobilização social e parlamentar, garantindo que o Senado continue funcionando a serviço do povo. Se a extrema-direita insiste em gritar, que seja para mostrar como seus gritos soam sem razão e sem rumo. A luta segue em frente – porque Democracia não se negocia e muito menos se acorrenta!

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