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É #FAKE que Bolsonaro tenha dito estar morrendo e pedido internação imediata a Alexandre de Moraes

Circula pelas redes mais um capítulo do circo bolsonarista: um post no Threads afirmando que Jair Bolsonaro teria declarado estar “morrendo” e pedido a Alexandre de Moraes internação imediata no Hospital DF Star. Mentira velha com cara de breaking news — um artifício barato para comover seguidores e criar um teatro de vitimização. Não caiu do céu: foi lançado no mesmo período em que o ex-presidente enfrenta julgamento no Supremo e precisa de toda a narrativa possível para escapar da responsabilidade política e criminal. É #FAKE que Bolsonaro disse estar morrendo e é #FAKE que pediu internação imediata.

Por que isso é mentira?

A publicação viralizada distorceu o pedido real feito pela defesa de Bolsonaro. Na verdade, os advogados solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes autorização para que o ex-presidente se desloque até o Hospital DF Star no domingo (14) para a realização de um procedimento médico — a remoção de algumas lesões de pele. Não há, nos autos citados pelo post, nenhuma declaração de Bolsonaro afirmando que estaria “morrendo”, nem pedido de internação emergencial. O procedimento, segundo a própria solicitação, não exige internação. Em outras palavras: transformaram uma cirurgia ambulatorial numa cena digna de novela.

Bolsonaro está em prisão preventiva domiciliar desde 4 de agosto, sob determinação do próprio Moraes, por descumprimento de medidas. Desde 2 de setembro, ele e outros sete réus são julgados no STF acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2023. O contexto é essencial: quando a direita está acuada nos tribunais e nas ruas, recorre a fake news, melodrama e desinformação para tentar manipular a opinião pública e pressionar ministros.

No decorrer do julgamento, Alexandre de Moraes manifestou-se favoravelmente à condenação de Bolsonaro e dos demais réus por tentativa de golpe; em seguida, o ministro Flávio Dino também votou pela condenação. O ministro Luiz Fux descartou o crime de organização criminosa, mas ainda não havia declarado seu voto sobre a condenação integral até a última atualização pública. Esse cenário alimenta a máquina de desespero bolsonarista, que precisa criar narrativas para culpar “a elite jurídica” e comover seus seguidores leais.

Essas fábricas de mentira são método: produzir choque, amplificar com palanque digital e depois repetir até que a lorota vire “fato” nas bolhas de desinformação. O objetivo? Desviar atenção dos fatos concretos — das acusações e das evidências — e transformar o réu em vítima de um sistema que, segundo eles, seria “politizado”. Soa familiar, não é? Esse mesmo teatro já foi usado para atacar imprensa, instituições e adversários políticos ao longo desses anos de ofensiva reacionária.

O antídoto é simples e coletivo: checar a informação antes de compartilhar; exigir transparência dos autos e das decisões judiciais; e não se deixar manipular por sensacionalismo. A extrema direita vive de espetáculo e farsa; nossa tarefa, como militantes e cidadãs, é desmontar essa estratégia com fatos e mobilização política. Que fique claro: mentiras não soltam ninguém das acusações — só ajudam a reforçar o ódio e o medo. Enquanto a direita tenta fabricar mitos, precisamos ampliar a luta democrática e popular. Lula e o PT representam, para quem quer derrotar o bolsonarismo de vez, a força organizada para manter e aprofundar conquistas sociais e proteger nossas instituições contra esses ataques. Não vamos dar palco às farsas!

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