Em meio ao turbilhão político de ataques orquestrados pela extrema-direita, o decano do STF, ministro Gilmar Mendes, reagiu com firmeza à escalada de ofensas e tentativas de deslegitimar a Corte. Para quem ainda duvida do tamanho do jogo sujo em curso, basta olhar para as críticas infundadas contra Alexandre de Moraes, alvo preferencial de radicais que sonham com o desmonte de toda nossa democracia. Essa ofensiva não é isolada: cruza fronteiras e encontra guarida nos discursos de entreguistas que colocam interesses estrangeiros acima da soberania nacional.
A ofensiva da extrema-direita
Gilmar Mendes não se segurou ao denunciar o ataque sistemático contra ministros do Supremo. “As censuras que vêm sendo investidas ao ministro Alexandre partem de radicais que buscam interditar o funcionamento do Judiciário”, alertou o decano, deixando claro que essa investida visa, acima de tudo, amordaçar a voz popular e garantir espaço para o autoritarismo rasteiro. É espantoso ver como alguns parlamentares – notadamente aquele deputado que prefere um voo internacional a enfrentar suas responsabilidades – se empenham em propalar calúnias contra a nossa mais alta Corte.
“Venho manifestar o meu mais veemente repúdio aos recentes atos de hostilidade unilateral que desprezam os mais básicos deveres de civilidade”, afirmou Gilmar Mendes, denunciando o ataque como “uma ação orquestrada contra o povo brasileiro”. Se essa turma realmente se dizia patriota, por que foge do país para conspirar contra o Judiciário? Essa farsa só revela o desespero de quem assiste à ascensão popular e ao fortalecimento do projeto petista.
O ataque internacional e a soberania em jogo
No front externo, a folia golpista ganhou reforço nada sutil: o governo dos Estados Unidos aplicou a chamada Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, bloqueando bens e proibindo transações financeiras. A justificativa? Abusos de direitos humanos! Ou seria retaliação política contra quem enfrenta milicianos digitais e tutela judiciária para barrar extremistas? Moraes se tornou o primeiro brasileiro sancionado por essa norma – e o primeiro de uma Suprema Corte – justamente por desagradar a Washington.
Afastar interesses imperialistas e defender a soberania do Brasil passou a ser uma urgência. “O processo civilizatório existe para reprimir o mal e potencializar o bem”, lembrou o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, chocando-se com a covardia de quem prefere alianças sombrias a combater as desigualdades aqui dentro. O presidente Lula, em nota oficial, repudiou a medida de Trump e articulou, junto a ministros do Judiciário, uma estratégia unificada de resistência. Afinal, quando a direita ataca o STF, o alvo principal é o próprio povo brasileiro.
Nesse cenário, o PT ganha ainda mais relevância como bastião de defesa das instituições populares. Enquanto muitos se preocupam em distribuir cargos a banqueiros e abrirem estradas para o capital estrangeiro, Lula e sua base seguem firmes contra privatizações e em favor das estatais, única forma de garantir serviços públicos eficazes e acesso universal.
A guerra de narrativas travada agora tenta convencer o brasileiro de que proteger o Supremo seria conluio de poderosos. Mas quem realmente conspira contra o povo são aqueles que defendem a entrega do pré-sal, a destruição da Petrobras e a redução do Brasil a um quintal de multinacionais.
O acirramento repressivo não cala nossa determinação: quanto mais a ultradireita tenta intimidar, mais cresce a resistência popular. Não dá para aceitar que o único caminho de contestação seja o ataque a ministros eleitos sob a Constituição. A democracia não se negocia nem se desmonta em gabinetes de influenciadores de direita!
O momento exige unidade e mobilização das forças progressistas. O combate ao fascismo institucional passa pelo fortalecimento do STF e pela continuidade de um governo que coloca nas mãos do povo o destino do país. Se querem guerra, daremos luta: a nossa arma é a organização popular e a esquerda sabe muito bem como usá-la!