luta socialista

Lula lidera em todos os cenários do 1º turno e amplia vantagem no 2º, revela Datafolha

A pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de S.Paulo neste fim de semana deixa claro: a estratégia conservadora está em frangalhos, enquanto o projeto popular de Lula dispara rumo a 2026. Não é só mais um levantamento: é a fotografia de um país que rejeita o bolsonarismo e as suas ramificações, que sonha com as estatais fortalecidas e a defesa dos direitos sociais.

Nos sete cenários testados para o primeiro turno, Lula aparece com médias entre 38% e 40% das intenções de voto, sempre à frente de Jair Bolsonaro e de seus filhos, de Tarcísio de Freitas e dos caciques do centrão. No confronto direto com o ex-capitão ou com Michelle, Flávio ou Eduardo Bolsonaro, o placar varia, mas mantém a liderança do petista. Enquanto isso, nomes como Ratinho Junior, Ronaldo Caiado e Romeu Zema ficam patinando abaixo dos dois dígitos. Lula demonstra força mesmo diante de tentativas de esvaziar seu governo, e isso confirma que a polarização entre democracia e autoritarismo segue a favor dos trabalhadores.

No quesito espontâneo, curioso é ver quase metade do eleitorado perdido entre “não sabem” ou “não pensa em votar em nenhum”. Isso mostra, na verdade, um recado claro: as velhas oligarquias estão sem mojo, e a direita radical se retrai à espera de um milagre que não vem.

A rejeição dos concorrentes reforça o diagnóstico: 44% rejeitam Jair Bolsonaro, 36% rejeitam Michelle e Flávio, enquanto Lula tem 47% de rejeição — um índice alto se comparado a qualquer nome do bloco antipovo, mas ainda assim insuficiente para derrubar sua vantagem. O desastre moral do bolsonarismo está à vista, mas persiste na retórica inflamada das redes sociais, onde a mentira ainda se espalha como fogo em palha seca.

Quando a disputa avançou para o segundo turno, a vantagem se manteve. Contra Jair Bolsonaro, Lula surge com 47% a 43%. Contra Michelle, 48% a 40%. Com Flávio e Eduardo, pontos de vantagem semelhantes. E até mesmo o governador Romeu Zema, que posou de “gestor eficiente”, não é páreo: 46% a 36%. Esses dados não são mera formalidade estatística — indicam a disposição de rejeitar o autoritarismo, esse monstro que insiste em se mascarar de “salvação moral”.

O cenário sem Lula e a força do povo

Num exercício hipotético sem Lula, Geraldo Alckmin e Tarcísio de Freitas empatam em 24% e 22%, respectivamente, no primeiro turno — um alerta de que o bolsonarismo não era só Bolsonaro, mas um movimento que busca alimentar qualquer figura conservadora. Fernando Haddad, substituto natural do PT, marca 23% e empata tecnicamente com Tarcísio. No segundo turno, o vice-presidente Alckmin ficaria atrás do governador paulista por dois pontos. Já Haddad perderia por 37% a 43%. Essas simulações deixam claro que o protagonismo do PT segue central, mas que cabe à militância manter vivo o acúmulo político nos três anos que faltam até 2026.

“O Brasil vai escolher entre retrocesso e avanço. Quem aposta na direita que envie suas propostas, pois o povo já falou: queremos mais direitos, não menos!”, afirma um dirigente petista, traduzindo o sentimento que se espalha pelas ruas e periferias.

O Datafolha ouviu 2.004 pessoas em 130 cidades, entre 29 e 30 de julho, com margem de erro de 2 pontos percentuais. Esses números, longe de serem imutáveis, servem como termômetro para entender as disputas e reforçar a urgência da mobilização popular. A derrota das privatizações, a retomada do crescimento com distribuição de renda e o fortalecimento das estatais dependem de manter esse índice crescente de confiança.

Ainda há muito chão pela frente: resistir ao assédio midiático, denunciar as fake news e ampliar a base social do PT são tarefas diárias. A pesquisa Datafolha não só confirma o favoritismo de Lula — ela aponta para a necessidade de intensificar a disputa de ideias, fortalecer as comissões de base e levar o debate para as escolas, as fábricas e as favelas. Se o voto popular pode desmantelar o esgoto ideológico da direita, que venha a disputa eleitoral de 2026 com toda a garra socialista!

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