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Lula no Desfile de 7 de Setembro: Recado Forte a Trump e Destaque para a COP30 em Belém

Nesta manhã de 7 de Setembro, enquanto a Esplanada dos Ministérios se enche para celebrar os 203 anos de independência, o governo escolheu um motivo que cutuca direto os interesses do imperialismo: “Brasil Soberano”. Não é simbologia vazia — é uma resposta ao tapa na cara dado por Donald Trump com a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros. E se alguém acha que isso é “apenas diplomacia”, pergunto: quem pagará essa conta se não for o povo trabalhador? Não aceitamos que a direita e seus aliados estrangeiros decidam o destino do país!

“Se o Trump quiser negociar, o ‘Lulinha paz e amor’ está de volta”: Luiz Inácio Lula da Silva — assim respondeu o presidente à provocação explícita do presidente dos EUA, que usou até o nome de Jair Bolsonaro para justificar o ataque comercial, chamando o julgamento do ex-presidente de “uma vergonha internacional”. “It’s an international disgrace”: Donald Trump — traduzimos para que ninguém finja surpresa diante do cinismo. A tentativa de transformar decisões judiciais em munição política externa é mais uma prova de que a direita e seus caudilhos estão dispostos a qualquer coisa para manter privilégios.

Defesa da soberania nacional

O desfile terá a defesa da soberania como eixo central — e com razão. Desde julho, quando o tarifaço foi anunciado, o governo e aliados no parlamento têm martelado essa narrativa contra o ataque econômico. Enquanto a direita clama por privatizações e os bilionários de sempre cobram mais lucros, o Estado democrático se levanta para proteger empregos, indústria e soberania. Estado forte, estatais defendidas, privataria combatida!

No plano jurídico, não podemos esquecer: o julgamento que envolve o núcleo do golpe começou em 2 de setembro no STF, com o relator Alexandre de Moraes já tendo apresentado relatório, e as defesas dos réus — entre eles Jair Bolsonaro — já apresentadas. A partir de terça-feira (9), a Primeira Turma do STF iniciará a apresentação dos votos. É um momento político e institucional decisivo. Quem acha que a democracia é negociável com empresários e governos estrangeiros deveria olhar para a história: resistir é preciso!

Organização da COP30 e os truques do mercado

O Brasil também será anfitrião da COP30, em Belém, em novembro — palco fundamental para discutir a crise climática e nossa soberania sobre a Amazônia. Já confirmaram presença 61 países, entre eles Japão, Espanha, Noruega e até Arábia Saudita. Entretanto, como tudo num país marcado pela ganância, já pipocam problemas: hotéis praticando preços abusivos e uma proposta do governo de multar em até 100% do faturamento anual quem explorar delegações e visitantes. Nos bastidores, a ONU pressiona para que o Brasil subsidie diárias de países mais pobres; hoje, o valor que a ONU paga (US$ 140, cerca de R$ 756) não cobre os custos, enquanto as diárias mais baratas na plataforma oficial giram em torno de US$ 350.

É um convite: transformar a COP30 não num evento para acionistas e burocratas, mas num espaço onde justiça climática e solidariedade internacional prevaleçam. Se a direita quer privatizar até a agenda ambiental, vamos contrariá-la com mobilização e propostas populares!

Atenção prática a quem vai ao desfile: as arquibancadas abrem a partir das 6h30; recepção oficial às 9h e, na sequência, o Hino e a parada cívico-militar. Haverá revista nos acessos (Via S1, Via S2 e Via N2) e controle rigoroso — a circulação de veículos será bloqueada em trechos do Plano Piloto. A Secretaria de Segurança recomenda chegar cedo, levar água e alimentos leves. Itens proibidos incluem animais (exceto cães-guia), armas, explosivos, garrafas de vidro, latas, barracas, drones não autorizados e qualquer objeto que comprometa a integridade das pessoas.

O 7 de Setembro deste ano não é festa neutra: é prova de força. Ou tomamos nas mãos a defesa do país, das estatais e dos direitos populares, ou deixamos a direita e seus financiadores venderem nosso futuro por migalhas. Venha e veja de perto: a soberania não se negocia — ela se reconstrói com luta, unidade e estratégia.

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