No momento em que as tarifas americanas se transformam num verdadeiro “tarifaço”, o Brasil acaba de ganhar mais um capítulo de afronta imperialista: o decreto de Donald Trump impôs uma sobretaxa de 40% sobre produtos nacionais, elevando o embargo comercial a 50%, além de sancionar o ministro Alexandre de Moraes com a lei Magnitsky. O resultado? Mais uma provocação para testar nosso compromisso com a soberania.
A resposta do Planalto
Logo após a Casa Branca anunciar o pacote punitivo, o Palácio do Planalto emitiu nota reafirmando: o Brasil é soberano e democrático. No dia seguinte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou essa posição em suas redes sociais, lembrando o artigo 1º da Constituição. O Brasil não se curva a provocações imperialistas!
“Soberania é a autoridade que um povo tem sobre seu próprio destino. É a capacidade de um país decidir seus rumos, proteger seus recursos, cuidar de seu território e defender seus interesses diante do mundo”, escreveu o presidente Lula, destacando a essência de nosso Estado.
No mesmo post, o presidente lembrou que a soberania “trouxe liberdade e independência para o país” e que não podemos admiti-la como mercadoria negociada em gabinetes de Wall Street.
O ataque do imperialismo norte-americano
Não por acaso, Trump escolheu o ministro Moraes como alvo da lei Magnitsky — normalmente reservada a ditadores, traficantes e terroristas — para dar uma lição de “disciplina” aos brasileiros. Ao sancionar o juiz da Suprema Corte, os Estados Unidos mostram que não toleram autonomia de países que insistem em andar com as próprias pernas. Soberania não é moeda de troca de quem se vende aos interesses de Wall Street!
A ordem executiva de Trump adicionou 40% sobre produtos brasileiros, mas deixou de fora itens como suco de laranja e aviões civis, em manobra para escamotear o caráter abusivo da medida. O “tarifaço” visa atingir nossa indústria, o agronegócio familiar e até a Petrobras — tudo em nome de proteger as cadeias produtivas estadunidenses.
Enquanto isso, a direita local finge indignar-se com qualquer remorso passivo do governo, mas vive de comer na boca do imperialismo. Será que querem mesmo defender os interesses nacionais ou só disputam quem serve melhor ao Tio Sam?
No discurso de Osasco, ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin, Lula foi enfático ao lembrar que o Brasil não está sozinho na luta por um mundo mais justo. “O mundo enfrenta desafios que nenhuma nação vencerá sozinha, como a fome e a mudança do clima. Desafios comuns exigem ações compartilhadas. Por isso, atuamos para fortalecer o multilateralismo”.
Em tempos de crise global, fechar portas é sinônimo de retrocesso. Defender a cooperação internacional não significa curvar-se aos poderosos, mas sim exigir respeito recíproco em todas as arenas diplomáticas.
A sanção de Moraes, o tarifaço de Trump e a farsa de quem se diz “patriota” enquanto aplaude imposições de Washington expõem o caráter perverso do imperialismo. Quanto mais nos atacam, mais se revela quem está disposto a resistir de verdade.
Por fim, nossa resposta deve ser firme: manter a unidade em torno do governo Lula, fortalecer as estatais, ampliar a aliança do campo popular e demonstrar que o Brasil escreve sua história longe das amarras dos bilionários de direita e das patentes de Wall Street. Que a soberania seja sempre nosso escudo e nossa bandeira, pois sem ela não há liberdade nem dignidade para o povo brasileiro!