A pesquisa Datafolha divulgada no final de julho sacode o tabuleiro do jogo econômico nacional: 89% dos brasileiros acreditam que o aumento de tarifas de 50% imposto por Donald Trump vai prejudicar nossa economia. Não é só um número frio; é o grito do povo diante de mais um ataque do imperialismo ianque aos nossos trabalhadores!
Logo de cara, os dados são claros: 66% dos entrevistados dizem que o “tarifaço” vai prejudicar muito o Brasil, enquanto outros 23% apostam que o impacto será um pouco negativo. Apenas 7% acreditam que não haverá prejuízo, e 4% dizem não saber. **A conta não fecha** quando esse tipo de agressão externa compromete empregos, preços e o poder de compra de quem vive do suor.
A divisão entre eleitores de diferentes campos políticos também não poupa surpresas: 92% dos que votaram em Jair Bolsonaro afirmam que o medida vai fazer mal à economia, e 87% dos eleitores de Lula concordam. Ou seja, independentemente de quem esteja no Planalto, o que está em jogo é a vida do povo brasileiro — e não interesses de bilionários.
Quando a questão é o bolso do trabalhador, o pessimismo se mantém: 43% dizem que serão “muito prejudicados” pela alta das tarifas, e mais 34% acreditam em um impacto “um pouco” negativo. Só 19% acham que nada muda em suas finanças, enquanto 4% estão em dúvida. **Não dá pra brincar com o dinheiro de quem já sofre com desemprego e estagnação salarial!**
A pergunta sobre qual caminho o Brasil deve tomar gerou outro resultado eloquente: 72% defendem que o governo Lula deve negociar vigorosamente para reverter o tarifaço. Outros 15% pedem retaliação com taxação equivalente de produtos americanos, e 6% acham que deveríamos simplesmente ceder a todas as exigências de Washington. “Agora acelera a negociação”, diz Geraldo Alckmin após o anúncio da sobretaxa pelos EUA. E não faltam vozes críticas: “Sem diálogo, ficamos à mercê dos interesses do grande capital internacional”, alerta Maria Silva, economista popular.
Até a confiança nos parceiros comerciais revela prioridades de quem quer soberania e laços mais justos: 74% confiam na União Europeia, 72% no Mercosul, 66% na China e apenas 51% nos Estados Unidos. Não é coincidência que o bloco ao qual nos submetemos menos seja justamente quem nos ataca com tarifas abusivas!
Diante desse cenário, cabe uma pergunta que ecoa em cada esquina: vamos aceitar ajoelhar diante de quem só pensa em lucro, ou vamos nos unir para defender nossa soberania? O governo Lula tem a chance de transformar essa crise em oportunidade para fortalecer o Mercosul, articular parcerias estratégicas e pressionar por condições justas nas negociações internacionais. Chega de medias e de subserviência: **é hora de lutar por nossa independência econômica**.
A cartada agora é da mobilização popular e da firmeza do Estado brasileiro. Com Lula e o PT à frente, é possível articular uma frente ampla que garanta não só a reversão do tarifaço, mas também o investimento em indústrias nacionais, a proteção dos trabalhadores e o avanço de um projeto de desenvolvimento soberano. O povo já falou: não vai ser Trump quem decide nosso futuro!