Nesta quarta-feira (30), os Estados Unidos decidiram atacar frontalmente nossa soberania ao sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e impor um “tarifaço” às exportações brasileiras. Enquanto Trump estende a mão para agradar sua base bolsonarista, nosso governo reage com firmeza, afirmando: até onde vai a submissão dos ianques? A turbulência não para por aí: o Banco Central mantém a Selic em 15% ao ano, tentando segurar os preços em meio a essa verdadeira ação imperialista contra o Brasil.
EUA aplicam sanções contra Alexandre de Moraes
Com base na Lei Magnitsky, instrumento criado para punir violações de direitos humanos e corrupção, Washington incluiu Moraes na lista de gente “indevida”. O ministro, relator de processos sobre o atentado de 8 de janeiro de 2023, verá seus bens bloqueados nos EUA, proibida sua entrada e vetadas transações financeiras com empresas norte-americanas. É a primeira vez que uma autoridade do mais alto tribunal brasileiro sofre tamanho revés político. Afinal, qual outro país aceita que estrangeiros ditem quem pode julgar?
Barroso reage e defende soberania
Não demorou para Luís Roberto Barroso, presidente do STF, dar o troco em nota oficial. Ele classificou como “ataque à soberania nacional” a iniciativa de Trump e deixou claro que o Judiciário brasileiro não se curva a chantagens externas. Resta saber se nosso recado será ouvido, ou se Trump seguirá marchando de mãos dadas com olavistas e bolsonaristas, pintando o Brasil como inimigo a conquistar.
Tarifaço Trump desidratado, mas nocivo
O famoso “50% de sobretaxa” sobre produtos brasileiros veio com cara de decreto, mas na prática foi cheio de exceções: suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves e até certos metais e madeiras estão fora da mira. Ainda assim, a ameaça persiste e deixa exportadores em pânico. É o canto do cisne de quem quer enfraquecer o governo Lula e demonstrar poder: “vejam como somos maus, vamos penalizar vocês”. O resultado? Insegurança para empresários e pressão sobre nossa já combalida balança comercial.
Rechaço de Lula e Mauro Vieira
O presidente Lula não poupou críticas. Em nota, chamou de “inaceitável” a ingerência de Trump no Judiciário brasileiro, ressaltando que qualquer medida motivada por interesses políticos fere a história de cooperação entre Brasil e EUA. Em Washington, o chanceler Mauro Vieira deixou claro ao secretário de Estado Marco Rubio que o Brasil não se curvará. Questiona-se: até quando os que pregam soberania vão tolerar essa sanha intervencionista?
Selic mantém-se em 15% em nome da estabilidade
Em meio à tempestade política, o Copom do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 15% ao ano. A justificativa é simples: conter a inflação e segurar a economia diante do baque externo. Embora o mercado tenha aplaudido, a população sente no bolso. Juros caros travam crédito, freiam investimentos e dificultam a retomada do crescimento popular. A pergunta que fica: como crescer com amarras financeiras impostas por ideologias conservadoras?
Se o objetivo dos EUA era nos amedrontar, o tiro pode sair pela culatra. Lula, o STF e o BC mostram que não se encolhem diante de pressões e ameaças. É hora de reforçar a mobilização e exigir respeito aos nossos juízes, ao nosso governo e aos nossos direitos. Sem dúvida, esse episódio revela a necessidade de uma frente ampla para garantir a verdadeira unidade nacional e repelir toda forma de chantagem externa.