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STF retoma julgamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe; acompanhe ao vivo

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal voltou a reunir-se para julgar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e mais sete réus por tentativa de golpe em 2023 — um roteiro que deveria envergonhar qualquer defensor da pátria que não seja miliciano de gravata. O país acompanha impaciente, porque não se trata apenas do destino jurídico de uma quadrilha: está em jogo o fungar final de um projeto autoritário que tentou rasgar a Constituição. O julgamento é uma batalha pelo futuro da democracia brasileira!

Como acompanhar e qual a sequência

O g1 transmite o julgamento ao vivo com imagens da TV Justiça — assistam, quem puder, e não deixem esse teatro de horrores virar fake news sem contestação. O calendário é intenso: o julgamento se estende por seis dias, com sessões já realizadas em 2, 3 e 9 de setembro e novas reuniões marcadas para 10, 11 e 12. Os horários são basicamente pela manhã e tardes longas em alguns dias, então organize-se para acompanhar os votos e as teses jurídicas que definirão se a tentativa de golpe será punida como merece.

Até agora, o placar inicial é 2 a 0 a favor da condenação: Alexandre de Moraes, o relator, e Flávio Dino registraram votos pela responsabilidade penal de Bolsonaro e dos demais réus. A sequência de votação segue com Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, na ordem já definida. Não podemos aceitar impunidade para quem conspirou contra o voto popular!

O que está em debate? A PGR atribui a Bolsonaro papel de liderança no núcleo da trama golpista e aponta crimes como organização criminosa e tentativa de atentado contra a ordem constitucional. Os ministros vão decidir não apenas se há condenação, mas também, caso afirmativo, as penas individualizadas conforme a participação de cada réu. O relator propõe um cálculo de pena que pode ou não ser seguido pelos demais — ou seja, cada voto tem poder real para virar jogo.

E o que acontece depois? Tanto a absolvição quanto a condenação permitem recursos dentro do próprio STF — caminho óbvio para quem tem tempo de televisão e dinheiro para pagar advogados. Mas que fique claro: o trabalho magistral do Judiciário em apurar e punir os tentáculos do golpismo precisa ser acompanhado pela mobilização popular e pela manutenção das instituições republicanas. A luta política não termina no gabinete do ministro.

É urgente também não perder de vista o contexto político mais amplo. A direita golpista — aquela que ainda cultua milicianos como heróis e bilionários como salvadores — não vai desaparecer por decreto: precisa ser desmontada politicamente, exposta e derrotada nas urnas e nas ruas. Nós, que acreditamos na reconstrução do Brasil sobre bases populares e estatais, vemos neste momento um teste para a capacidade da esquerda de transformar vitórias jurídicas em avanços sociais concretos. O PT e Lula, pese as críticas que possam existir, estão posicionados como atores centrais para articular essa ofensiva democrática e social. Não devemos apenas comemorar decisões judiciais; é preciso avançar em projeto político de longo prazo.

Acompanhe os votos, compartilhe informações verificadas e não entregue a pauta ao ódio e à mentira. Este julgamento é um capítulo importante — mas a história continuará sendo escrita nas lutas por direitos, pela defesa das estatais e pela redução do poder dos ricos que financiaram esse show de horrores. Que os ministros façam sua parte; nós seguiremos fazendo a nossa nas ruas e nas urnas, sem concessões ao autoritarismo.

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